O Rúgbi volta à Copa!
Em um país onde existe apenas um time profissional de futebol, uma classificação à Copa do Mundo é um feito e tanto. Vinte e oito anos depois de participar de um Mundial pela primeira vez - jogou na Espanha, em 1982-, a Nova Zelândia, conhecida no esporte pelo rúgbi, se beneficiou da ida da Austrália para as eliminatórias asiáticas e vai à África do Sul.
O caminho até a segunda Copa não foi dos mais complicados. Enfrentando seleções praticamente amadoras como Fiji, Vanuatu e Nova Caledônia, a Nova Zelândia avançou à repescagem para enfrentar o Bahrein, que veio das eliminatórias da Ásia. Depois de um empate em 0 a 0 fora de casa, conseguiu uma vitória simples em Wellington. O goleiro Mark Paston defendeu um pênalti do Bahrein no segundo tempo e se transformou em ídolo local.
O jogador mais rodado é o grandalhão Chris Killen, do Celtic, da Escócia. É a referência do time no ataque, mas não é de fazer muitos gols: em dois anos de time escocês, marcou apenas dois. Os destaques do time, no entanto, são outros: o habilidoso meia Leo Bertos e o atacante goleador Shane Smeltz, eleito melhor do país nos últimos dois anos.